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Câncer de estômago

Sobre a doença

 Entendendo o câncer de estômago. 

O estômago está localizado na parte superior do abdômen e desempenha um papel central na digestão dos alimentos. O câncer de estômago também é chamado de câncer gástrico, e inicia-se quando as células do estômago se tornam anormais e passam a crescer descontroladamente. O câncer de estômago pode ocorrer em qualquer parte deste órgão.

Ilustração de Câncer de Estômago

Fatores de risco

Alguns dos fatores de risco que estão associados com o desenvolvimento de câncer de estômago incluem: idade avançada, o sexo masculino, a infecção pela bactéria Helicobater pylori, história familiar, raça asiática, ingestão de dieta rica em sódio, cirurgias de estômago prévias, uso de álcool e cigarro e obesidade. Pacientes que tiveram úlcera gástrica no passado podem ter um aumento do risco de câncer, principalmente se o problema não foi resolvido.

Sintomas

Geralmente, o câncer de estômago não é diagnosticado em estágio inicial, muitas vezes porque não causa nenhum sintoma específico quando ainda está localizado. Quando os sintomas ocorrem, eles podem ser vagos e confundir com condições benignas. Alguns dos possíveis sintomas podem ser: indigestão ou azia, dor ou desconforto abdominal, náuseas e vômitos, diarreia ou prisão de ventre, sensação de inchaço do estômago após as refeições, perda de apetite, sensação da comida ficar presa na garganta enquanto se come, perda de peso sem explicação, fraqueza e fadiga.

Diagnóstico

Após a suspeita clínica e o exame físico pelo médico, o exame mais frequentemente utilizado para o diagnóstico é a endoscopia digestiva alta. Durante o exame pode ser visualizada alguma lesão suspeita que pode, então, ser biopsiada durante o exame. Apenas o resultado final do exame de biópsia pode confirmar o diagnóstico e definir o tipo de câncer de estômago. Como parte do processo de avaliação inicial alguns exames adicionais podem ser necessários. Eles podem incluir exames laboratoriais, tomografia e/ou ressonância, PET-CT, e a laparoscopia.

Tratamento

O câncer de estômago pode ser tratado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia, ou terapia-alvo. Em geral, uma combinação desses tratamentos é utilizada pela equipe médica para realizar o tratamento. As recomendações dependem de vários fatores, incluindo o tipo e extensão do câncer, possíveis efeitos colaterais, e as preferências do paciente, além de seu estado de saúde geral.
A cirurgia é tratamento importante, sendo que para uma fase muito precoce de detecção do câncer gástrico uma ressecção endoscópica da mucosa, que é a remoção do tumor com um endoscópio, pode ser utilizada. Nesses casos, a remoção do estomago não é necessária.


Quando o tumor ainda está restrito ao estômago, a cirurgia é utilizada para remover a parte do estômago comprometida. A retirada do estômago poderá ser parcial ou total. Frequentemente o cirurgião também retira os gânglios linfáticos próximos ao estômago. Radioterapia e quimioterapia podem ser empregadas, dependendo dos achados da cirurgia, para consolidar o tratamento ou eliminar as células residuais após a cirurgia. Uma das principais estratégias atuais que está melhorando as chances de cura do tumor de estômago localizado é a utilização da quimioterapia antes da cirurgia definitiva. Para alguns casos, esse tratamento pode reduzir bastante o tumor, melhorando os resultados oncológicos.


Para aqueles pacientes que já são diagnosticados com metástases da doença, a quimioterapia é o pilar mais importante do tratamento. Estudos recentes mostram que nem todos os tumores têm as mesmas alterações celulares. Para encontrar o tratamento mais eficaz, o médico pode realizar testes para identificar os genes, proteínas ou outros fatores alterados no tumor. Como resultado, o oncologista pode combinar com a quimioterapia as terapias-alvo, para aumentar a eficácia do tratamento. Atualmente, já existem indicações aprovadas para uso da imunoterapia como tratamento do câncer gástrico. É bastante provável que estas indicações aumentem ao longo dos próximos anos.


Após o tratamento do câncer de estômago, fale com o seu médico sobre o plano de cuidados de acompanhamento. Este plano pode incluir exames físicos regulares e/ou exames médicos para monitorar sua recuperação nos próximos meses e anos. As pessoas que tiveram todo o seu estômago removido podem alimentar-se, mas é fundamental o acompanhamento por equipe de nutricionistas especializados, a fim de que não haja desenvolvimento de carências nutricionais e vitamínicas.
Alguns tumores de estômago podem estar associados a um risco genético hereditário. Atualmente, já existem ferramentas apropriadas para realizar esse tipo de investigação. Portanto, a depender de fatores individuais, a discussão sobre essa forma de avaliação com o médico pode ser importante.

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