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Câncer de útero

Sobre a doença

 Entendendo o câncer de útero. 

Câncer de Útero

O câncer do corpo uterino (endométrio) é o tipo mais comum de câncer do sistema reprodutivo da mulher em países desenvolvidos. Entre os tumores de útero, o mais frequente é denominado adenocarcinoma, que cresce a partir da linha que recobre a superfície interna do útero, o endométrio. Já o tumor que se origina especificamente no colo uterino é chamado de câncer cervical e pode ser do tipo adenocarcinoma, escamoso ou adenoescamoso.

Câncer de Útero

Câncer do endométrio

Para o câncer de endométrio, os principais fatores qwue podem aumentar o risco da doença são: idade, obesidade, etnia branca e histórico familiar. O sintoma mais comum do câncer de endométrio é o sangramento vaginal anormal, que vai desde um fluxo aquoso e manchado de sangue, até um fluxo que contém sangue vivo em maior quantidade. O sangramento vaginal durante ou após a menopausa é sempre um sinal de alerta, que deve fazer com que a mulher procure imediata avaliação médica.


O tratamento inclui uma combinação de modalidades, podendo ser: a cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. As opções de tratamento dependem de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, possíveis efeitos colaterais, da saúde geral da paciente, e sua idade, além de suas preferências pessoais. Geralmente, o primeiro tratamento é a cirurgia, com a ressecção do útero, denominada histerectomia, associada à retirada dos anexos reprodutivos da mulher e dos gânglios (linfonodos) no interior do abdômen e pelve.


Após a cirurgia, pode ser necessária radioterapia, que consiste em um regime de terapia de radiação, administrado em um número específico de tratamentos ao longo de um determinado período de tempo. Quimioterapia poderá também ser indicada após a cirurgia do útero, de acordo com o estadiamento e características do tumor. Nos casos das pacientes que já são diagnosticadas com doença à distância, ou seja metastática, o principal tratamento é a quimioterapia.


Após o término do tratamento, além de ser examinada pelo seu médico com regularidade, os cuidados podem incluir exames pélvicos, exames de sangue, testes de Papanicolau anual e radiografias. Estes testes podem ser feitos com maior frequência, no primeiro e segundo ano após o tratamento. Sempre informe o seu médico sobre quaisquer novos sintomas, especialmente perda de apetite, alterações urinárias ou intestinais, dor, sangramento vaginal, ou perda significativa de peso.

Câncer de Colo de Útero (Cervical)

O câncer de colo de útero pode se iniciar por alterações nas células, denominadas displasias, que são o primeiro passo de uma série de mudanças bastante lentas, que podem culminar no desenvolvimento do câncer, o carcinoma invasivo de colo de útero. Algumas dessas células anormais podem desaparecer mesmo sem tratamento, mas outras podem evoluir para câncer. O exame de citologia cervical (ou Teste de Papanicolau) consegue identificar essas alterações que ocorrem antes do câncer propriamente dito, para que sejam tratadas antes mesmo do desenvolvimento da doença. Por isso é tão importante que as mulheres mantenham-se engajadas na realização desse teste.


O fator de risco mais importante para o câncer do colo do útero é a infecção pelo vírus HPV. Sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa durante a atividade sexual. Existem diferentes tipos de HPV, e alguns deles são mais fortemente relacionados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Hoje em dia temos disponíveis vacinas contra o HPV, que protegem contra tipos específicos desse vírus, e fazem parte do calendário vacinal, sendo arma importantíssima contra essa doença.


A maioria das mulheres não apresenta quaisquer sinais ou sintomas quando existem apenas alterações pré cancerosas ou quando o câncer encontra-se em estágio muito inicial. Os sintomas geralmente aparecem quando a doença vai avançando. Alguns sinais e sintomas que podem aparecer: manchas de sangue ou sangramento entre as mentruações, sangramento excessivamente intensos e mais prolongados durante as mentruações, sangramento vaginal após a relação sexual, dor durante a relação sexual, sangramento vaginal após a menopausa e corrimento vaginal com características não usuais. Lembrar que os sinais e sintomas mencionados não são específicos para câncer de colo de útero, e podem ocorrer em outras circunstâncias, por isso é extremamente importante a avaliação por um médico de sua confiança.


O tratamento depende bastante da extensão do tumor no momento do diagnóstico. Para o câncer de colo do útero que não se espalhou localmente, o procedimento frequentemente utilizado é a cirurgia (a extensão da cirurgia pode variar muito, podendo compreender desde a retirada somente do colo do útero com margem de segurança, até retirada total do útero, trompas e ovários, gânglios da pelve e/ou do abdome). O tratamento de escolha também poderá consistir em quimioterapia combinada com a radioterapia, seguido ou não de cirurgia de retirada do útero.


Para as pacientes que já possuem metástases ao diagnóstico, o pilar de tratamento é a quimioterapia, com ou sem terapias-alvo (veja também em nosso texto sobre tipos de tratamento), podendo a cirurgia ser utilizada em algumas situações bastante específicas. Além disso, imunoterapia tem se mostrado bastante útil no tratamento do câncer de colo uterino (veja no texto tipos de tratamento).
Após o término de tratamento, é muito importante manter um plano de seguimento com seus médicos. Este plano pode incluir exames físicos regulares e/ou exames médicos, como exames pélvicos e exames de Papanicolau. Sempre tente manter uma boa saúde, com manutenção de um peso saudável, não fumar e aderir a uma dieta equilibrada.

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