Diagnóstico
O sucesso do tratamento depende da descoberta da doença em seu estágio inicial
O câncer é o segundo grupo de doenças com a maior taxa de mortalidade no mundo, estando atrás apenas das doenças cardiovasculares. Mais de 8 milhões de pessoas por ano são vítimas do câncer, um inimigo que exige uma complexa rede de estratégias para ser controlado. Porém, há um fator que é fundamental e determinante para a maior chance de cura: o diagnóstico precoce.
Nesse sentido é muito importante estar atento aos sintomas. Porém, ainda mais importante é a realização dos exames preventivos anualmente, conforme orientações das sociedades médicas. A intenção dos exames preventivos é detectar lesões precursoras do câncer ou, ainda, lesões malignas em estágios iniciais. Nessa situação o tratamento, além de poder ser menos complexo, possui maior eficácia, aumentando as chances de cura. A taxa de mortalidade mundial relacionada ao câncer está progressivamente se reduzindo, resultados dos exames de rastreamento precoce e da melhora da eficácia dos tratamentos oncológicos. Infelizmente, não existem exames de rastreamento para todos os tumores, então é fundamental estar em alerta para qualquer sintoma novo e procurar o médico para a investigação adequada.

Nos casos em que existem exames de prevenção efetivos, os tipos de exames a serem realizados para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer, bem como a frequência de realização dos mesmos, dependem do histórico familiar de cada indivíduo. A realização dos exames preventivos depende de uma avaliação médica bastante completa, que inclui desde os hábitos de vida de cada pessoa, até uma história familiar detalhada. Só assim é possível estabelecer a melhor estratégia de prevenção para cada indivíduo. Os pacientes que identificam a doença em seu estágio inicial e realizam tratamento adequado, possuem uma maior chance de cura.
Autor: Dr Denis Jardim, médico oncologista Titular do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês São Paulo