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Câncer de rim

Sobre a doença

 Entendendo o câncer de rim. 

Combinação de imunoterapia mostra promessa de câncer renal

Temos 2 rins estão presentes que normalmente ficam localizados na parte posterior do abdômen. Eles são órgãos essenciais que funcionam de forma independente na filtração do sangue, produzindo a urina. Possuem uma camada externa, chamada de cortical, e uma porção mais interna, por onde sai o ureter que conduz a urina até a bexiga. As células que compõe o rim podem crescer de forma descontrolada originando um câncer. O tipo mais comum de câncer no rim chama-se carcinoma renal. Existem vários subtipos de carcinoma renal, sendo o mais comum conhecido como carcinoma de células claras. Outros tipos mais raros de tumores podem se originar nos rins, como linfomas, sarcomas, e o Tumor de Wilms (
mais comum em crianças)

Fatores de risco

Existem algumas fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento do câncer de rim. Dentre estes fatores estão o tabagismo, a obesidade, a hipertensão arterial, a doença renal crônica e um longo período em diálise. O tumor de rim também e mais comum em homens e mais usualmente acomete pessoas com idade entre 50 e 70 anos. Alguns tipos de carcinomas renais estão bastante associados a síndromes genéticas hereditárias. Essas síndromes, quando presentes, podem aumentar bastante o risco de câncer de rim.

Alguns hábitos saudáveis podem ajudar a reduzir o risco de câncer de rim. Entre eles estão o abandono do tabagismo, o controle da pressão arterial, a manutenção do peso saudável e a ingesta de uma dieta rica em frutas e vegetais e com baixo conteúdo de gordura.

Sintomas

O câncer de rim é muitas detectado quando em um estágio sem sintomas, através de exames realizados por outras causas. Por exemplo, quando alguém realiza um ultrassom de abdômen por suspeita de pedra na vesícula e descobre um tumor no rim. No entanto, o câncer de rim pode estar associado a alguns sintomas. Entre eles estão a presença de sangramento na urina, dor ou sensação de pressão na lateral do abdômen ou nas costas, presença de uma massa palpável na barriga, inchaço nas pernas, perda de apetite e de peso, cansaço, descontrole na pressão arterial, anemia e até febre. Como estes sintomas também acontecem em muitas situações de doenças benignas, é fundamental que o paciente seja avaliado por um médico e os exames de investigação apropriados solicitados.

Diagnóstico

A suspeita de um câncer de rim ocorre através de algum exame de imagem realizado que inclua a região abdominal. Em algumas situações, a tomografia ou a ressonância podem sugerir fortemente a presença de um câncer de rim, e o diagnóstico definitivo ser feito diretamente através da cirurgia. Também é possível em alguns casos que seja necessário a realização de uma biópsia, que irá determinar qual o tipo de câncer de rim. Como parte do processo de diagnóstico, alguns exames adicionais podem ser necessários. Eles incluem exames laboratoriais, tomografia e/ou ressonância e cintilografia óssea. Muitas vezes, tais exames vão indicar qual a extensão do tumor no rim, e também se existem possíveis focos em outros órgãos.

Tratamento

A escolha da terapia para o câncer de rim depende da extensão da doença, que é definida pelo médico oncologista por meio de exames de imagem. Existem tumores renais de pequeno tamanho e que se crescem de forma muito lenta. Em alguns destes casos pode ser feita apenas a observação, adiando o início do tratamento. De forma geral, grande parte dos tumores de rim que estão localizados, ou seja, não apresentam metástases, são tratados através da cirurgia. Para a retirada do tumor é necessário retirar completamente o rim (nefrectomia total) ou uma parte do rim (nefrectomia parcial). Geralmente o que define essa é escolha é o tamanho e o grau de complexidade da lesão renal.


As principais formas de tratamento sistêmico do câncer de rim são as drogas de alvo molecular e a imunoterapia. Para os tipos mais comuns de câncer de rim a quimioterapia não é utilizada por não ser efetiva. As chamadas drogas de alvo molecular são medicações que bloqueiam alguns alvos específicos do tumor. Algumas delas bloqueiam uma via muito importante para a geração dos vasos sanguíneos que nutrem o tumor. Hoje já existem uma série de drogas de alvo molecular disponíveis, e muitas são administradas na forma de comprimidos. Um dos importantes avanços no tratamento do câncer de rim é o uso de imunoterapias. Essa forma de tratamento consiste em aplicações endovenosas de uma medicação ou combinação de medicações que aumentam a resposta do organismo contra as células do tumor. Alguns casos podem apresentar excelentes respostas a este tratamento. Apesar de geralmente ser muito bem tolerada, a imunoterapia pode apresentar algum eventos adversos, e, portanto, deve ser sempre acompanhada por um oncologista. Essas novas opções tem proporcionado uma melhora importante nos resultados do tratamento do câncer renal.


Para alguns tumores de rim existe a associação com um risco genético hereditário. Atualmente, já existem ferramentas apropriadas para realizar esse tipo de investigação. Portanto, a depender de fatores individuais, a discussão sobre essa forma de avaliação com o médico pode ser importante.

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